Avanços no tratamento do câncer de mama
Segunda, 09 de Setembro de 2019 às 17:33
Saiba como o tratamento do câncer de mama tem evoluído e tire suas principais dúvidas sobre o tema.
Considerado um dos tipos de câncer mais comuns entre mulheres, o câncer de mama preocupa muita gente, perdendo em quantidade de casos apenas para o câncer de pele do tipo não melanoma.
Para o ano de 2018, a estimativa foi que mais de 59.000 novos casos surgiriam somente neste período.
Pesquisas recentes indicam que os avanços nos tipos de tratamento acabam aumentando as chances de cura em casos diagnosticados de maneira precoce e são importantíssimos para aumentar a qualidade de vida e sobrevida de casos mais graves.
Devido a tal importância, vamos falar sobre alguns dos avanços no tratamento do câncer de mama.
Pronta para saber mais sobre o assunto? Continue sua leitura até o final!
Entendendo mais sobre o câncer de mama
Quando falamos em câncer de mama, nem todas as pessoas sabem que existem vários subtipos dessa doença e que os casos podem evoluir de maneira muito diferenciada.
Cada tumor possui suas características próprias, seja por mecanismo, causa da doença, características da paciente e até mesmo desenvolvimento do quadro.
Embora a doença seja muito preocupante em todo o mundo, inclusive no Brasil, avanços vêm trazendo importantes ganhos para o tratamento do câncer de mama.
Graças aos estudos científicos, há mais conhecimento sobre o desenrolar da doença e sobre maneiras de tratá-la de modo mais peculiar.
Vamos conferir mais sobre os tratamentos disponíveis e os novos cenários?
Tratamento do câncer de mama
A busca por um tratamento mais personalizado e por técnicas que não comprometessem tanto a qualidade de vida da mulher (como cirurgias cheias de mutilação) são as principais preocupações das últimas décadas dentro do universo de alternativas para superar o câncer de mama.
O tratamento varia bastante entre as pacientes, por isso a grande demanda por personalizações. Afinal, tudo depende do grau da patologia, idade, fatores como a menopausa e outras condições biológicas de cada pessoa.
Em geral, existem duas formas de tratamento para esse tipo de câncer:
Tratamento sistêmico: envolve técnicas que possuem efeitos em todo o organismo, como:
Quimioterapia
Terapia biológica
Imunoterapia
Hormonioterapia
Tratamento local: aborda procedimentos na área afetada, como:
Cirurgia para retirada do tumor;
Radioterapia;
Reconstrução mamária;
Além disso, o prognóstico depende bastante do tipo de tumor e de quão agravada está a condição médica (que muitas vezes tem haver com o tempo de descoberta).
Quando o câncer já atinge a condição de metástase, que se alastra para outros tecidos, o principal objetivo do tratamento é promover uma maior qualidade de vida e prolongar ao máximo a sobrevida, de maneira saudável.
Avanços no tratamento do câncer de mama
Antes de falar sobre os avanços nos tratamentos, é importante entender que tudo depende de cada paciente e o tratamento que funciona para um caso pode não ser tão efetivo para o outro – mesmo que estejam no mesmo estágio.
É claro que é sempre bom saber onde poder haver alternativas interessantes, mas um estudo médico detalhado ainda é a melhor escolha de tratamento para o paciente e infelizmente não adianta só fazer tentativas.
Graças aos avanços de técnicas de biologia molecular e da área da genética, cada vez temos mais alternativas para tentar minimizar os problemas desse tipo de câncer, como:
Técnicas de hormonioterapia
Estudos científicos mostram que o tratamento com medicamentos como ribociclibe ao tratamento de hormonioterapia podem aumentar a sobrevida em tumores de jovens em estágio avançados.
Imunoterapia associada com quimioterapia
Pesquisas também mostraram que a associação de imunoterapia (composto nab-paclitaxel e atezolizumabe) em quimioterapia foi mais eficiente para tratar os casos triplo negativos, considerados uns dos mais graves, aumentando a sobrevida dessas pacientes em pelo menos 10 meses.
Imunoterapia com palbociclibe
O uso de palbociclibe pode abranger cerca de 60% dos casos de câncer de mama que existem, entrando em conjunto com o Ietrozol, um outro medicamento utilizado em hormonioterapia – somente quando o tumor já seguiu para outros órgãos.
Graças a essa terapia, verificou-se maior controle da doença e até messes de sobrevida muito significativos.
O legal é que essas terapias novas são mais específicas, o que acaba por diminuir os efeitos colaterais – que costumam ser bem indesejáveis nas sessões normais de quimioterapia.
Mas lembre, nem todos os casos podem ser beneficiados. Em geral, essa droga age contra cânceres que atingem mulheres na fase de menopausa sem associação com o gene HER-2 mas com ligação a estimulação por estrogênio.
Mastectomia
Em alguns casos, cirurgias de retirada parcial da mama não são suficientes. Nesse cenário, o tratamento pode envolver a mastectomia, que é a retirada cirúrgica de toda a mama.
Nesses casos, é essencial recorrer a uma reconstrução mamária após o procedimento, tanto para restaurar a estética quanto para devolver a auto estima da mulher da melhor maneira possível.
Para devolver o aspecto volumoso, é possível reconstruir o volume com enxerto de gordura nas mamas – esse tratamento cirúrgico tem se mostrado efetivo principalmente para quem fez uso da radioterapia, que acaba dificultando a reconstrução de outras maneiras.
O grande benefício é que a gordura é retirada da própria paciente, sendo previamente tratada para inserção na mama, diminuindo ao máximo as chances de rejeições e problemas.
Considerações finais
Graças aos avanços da medicina e da biologia molecular, hoje já é possível tratar o câncer de mama de maneira muito mais eficaz do que décadas atrás.
Mas infelizmente ainda há muito a ser feito, principalmente pelo fato de que cada doença é muito particular e o tratamento deveria focar no personalizado.
De qualquer maneira, é importante saber que existem tratamentos que podem ajudar com a cura ou até mesmo melhorar a sobrevida e qualidade de vida das pacientes.
Lembre-se: a prevenção ainda é o melhor caminho. Por isso, mantenha seu cuidado em dia e jamais deixe a procrastinação comprometer a sua saúde!
Crédito da imagem: medicalnewstoday.com
Considerado um dos tipos de câncer mais comuns entre mulheres, o câncer de mama preocupa muita gente, perdendo em quantidade de casos apenas para o câncer de pele do tipo não melanoma.
Para o ano de 2018, a estimativa foi que mais de 59.000 novos casos surgiriam somente neste período.
Pesquisas recentes indicam que os avanços nos tipos de tratamento acabam aumentando as chances de cura em casos diagnosticados de maneira precoce e são importantíssimos para aumentar a qualidade de vida e sobrevida de casos mais graves.
Devido a tal importância, vamos falar sobre alguns dos avanços no tratamento do câncer de mama.
Pronta para saber mais sobre o assunto? Continue sua leitura até o final!
Entendendo mais sobre o câncer de mama
Quando falamos em câncer de mama, nem todas as pessoas sabem que existem vários subtipos dessa doença e que os casos podem evoluir de maneira muito diferenciada.
Cada tumor possui suas características próprias, seja por mecanismo, causa da doença, características da paciente e até mesmo desenvolvimento do quadro.
Embora a doença seja muito preocupante em todo o mundo, inclusive no Brasil, avanços vêm trazendo importantes ganhos para o tratamento do câncer de mama.
Graças aos estudos científicos, há mais conhecimento sobre o desenrolar da doença e sobre maneiras de tratá-la de modo mais peculiar.
Vamos conferir mais sobre os tratamentos disponíveis e os novos cenários?
Tratamento do câncer de mama
A busca por um tratamento mais personalizado e por técnicas que não comprometessem tanto a qualidade de vida da mulher (como cirurgias cheias de mutilação) são as principais preocupações das últimas décadas dentro do universo de alternativas para superar o câncer de mama.
O tratamento varia bastante entre as pacientes, por isso a grande demanda por personalizações. Afinal, tudo depende do grau da patologia, idade, fatores como a menopausa e outras condições biológicas de cada pessoa.
Em geral, existem duas formas de tratamento para esse tipo de câncer:
Tratamento sistêmico: envolve técnicas que possuem efeitos em todo o organismo, como:
Quimioterapia
Terapia biológica
Imunoterapia
Hormonioterapia
Tratamento local: aborda procedimentos na área afetada, como:
Cirurgia para retirada do tumor;
Radioterapia;
Reconstrução mamária;
Além disso, o prognóstico depende bastante do tipo de tumor e de quão agravada está a condição médica (que muitas vezes tem haver com o tempo de descoberta).
Quando o câncer já atinge a condição de metástase, que se alastra para outros tecidos, o principal objetivo do tratamento é promover uma maior qualidade de vida e prolongar ao máximo a sobrevida, de maneira saudável.
Avanços no tratamento do câncer de mama
Antes de falar sobre os avanços nos tratamentos, é importante entender que tudo depende de cada paciente e o tratamento que funciona para um caso pode não ser tão efetivo para o outro – mesmo que estejam no mesmo estágio.
É claro que é sempre bom saber onde poder haver alternativas interessantes, mas um estudo médico detalhado ainda é a melhor escolha de tratamento para o paciente e infelizmente não adianta só fazer tentativas.
Graças aos avanços de técnicas de biologia molecular e da área da genética, cada vez temos mais alternativas para tentar minimizar os problemas desse tipo de câncer, como:
Técnicas de hormonioterapia
Estudos científicos mostram que o tratamento com medicamentos como ribociclibe ao tratamento de hormonioterapia podem aumentar a sobrevida em tumores de jovens em estágio avançados.
Imunoterapia associada com quimioterapia
Pesquisas também mostraram que a associação de imunoterapia (composto nab-paclitaxel e atezolizumabe) em quimioterapia foi mais eficiente para tratar os casos triplo negativos, considerados uns dos mais graves, aumentando a sobrevida dessas pacientes em pelo menos 10 meses.
Imunoterapia com palbociclibe
O uso de palbociclibe pode abranger cerca de 60% dos casos de câncer de mama que existem, entrando em conjunto com o Ietrozol, um outro medicamento utilizado em hormonioterapia – somente quando o tumor já seguiu para outros órgãos.
Graças a essa terapia, verificou-se maior controle da doença e até messes de sobrevida muito significativos.
O legal é que essas terapias novas são mais específicas, o que acaba por diminuir os efeitos colaterais – que costumam ser bem indesejáveis nas sessões normais de quimioterapia.
Mas lembre, nem todos os casos podem ser beneficiados. Em geral, essa droga age contra cânceres que atingem mulheres na fase de menopausa sem associação com o gene HER-2 mas com ligação a estimulação por estrogênio.
Mastectomia
Em alguns casos, cirurgias de retirada parcial da mama não são suficientes. Nesse cenário, o tratamento pode envolver a mastectomia, que é a retirada cirúrgica de toda a mama.
Nesses casos, é essencial recorrer a uma reconstrução mamária após o procedimento, tanto para restaurar a estética quanto para devolver a auto estima da mulher da melhor maneira possível.
Para devolver o aspecto volumoso, é possível reconstruir o volume com enxerto de gordura nas mamas – esse tratamento cirúrgico tem se mostrado efetivo principalmente para quem fez uso da radioterapia, que acaba dificultando a reconstrução de outras maneiras.
O grande benefício é que a gordura é retirada da própria paciente, sendo previamente tratada para inserção na mama, diminuindo ao máximo as chances de rejeições e problemas.
Considerações finais
Graças aos avanços da medicina e da biologia molecular, hoje já é possível tratar o câncer de mama de maneira muito mais eficaz do que décadas atrás.
Mas infelizmente ainda há muito a ser feito, principalmente pelo fato de que cada doença é muito particular e o tratamento deveria focar no personalizado.
De qualquer maneira, é importante saber que existem tratamentos que podem ajudar com a cura ou até mesmo melhorar a sobrevida e qualidade de vida das pacientes.
Lembre-se: a prevenção ainda é o melhor caminho. Por isso, mantenha seu cuidado em dia e jamais deixe a procrastinação comprometer a sua saúde!
Crédito da imagem: medicalnewstoday.com
Fonte: AesCare
Comentários
