Morte de vacas com suspeita de intoxicação em Crissiumal
Domingo, 22 de Setembro de 2019 às 09:14
A morte de quatro vacas com suspeitas de intoxicação foi registrada neste sábado (21) no interior de Crissiumal. O caso ocorreu na localidade de Lajeado Grande, na propriedade da família Holschu.
Existe a suspeita que os animais tenham comido ureia acidentalmente. Uma quinta vaca também está intoxicada, sendo que os pecuaristas estão tratando a mesma para que não tenha o mesmo final dos outros animais.
O Guia Crissiumal falou com telefone com a família Hoschu, que está bastante abalada com o caso, porém autorizou a nossa publicação. “Esperamos que a outra vaca recupere. Esse é nosso ganha pão. Estamos muito abalados”, relataram a nossa reportagem.
Eles estimam que o prejuízo com os animais mortos supere os 10 mi reais. Um laudo da morte dos animais será elaborado pelo médico veterinário Paulo C. Romero de Lima.
A contaminação de animais com ureia é muito mais frequente do que a gente imagina. O quadro de intoxicação se caracteriza por apatia, incoordenação motora, tremores musculares, timpanismo, salivação excessiva, micção e defecação freqüentes, dispnéia, enrijecimento dos membros anteriores, prostração, tetania, convulções, colapso circulatório, asfixia e morte. A evolução é rápida e a morte ocorre cerca de quatro horas após a ingestão. Durante a necropsia deve-se observar atentamente sinais de irritação no rúmen, cheiro de amônia, congestão e edema pulmonar, hemorragias endo e epicárdias, abomasite leve, congestão e degeneração do rim e fígado.
O tratamento tem que ser imediato. Para isso, pode-se utilizar uma sonda oro esofágica para aliviar a compressão de gases por causa do timpanismo, tomando os devidos cuidados para evitar uma possível falsa via. A água gelada em grandes quantidades (20-40 litros por animal) pode ser usada para reduzir a temperatura ruminal e diminuir a atividade da urease. O uso de ácidos fracos (vinagre ou ácido acético 5%, 3 a 6 litros por animal adulto, a cada 6 ou 8 horas), além de baixar o pH, diminui a hidrólise da ureia e formam compostos com a amônia (acetato de amônia), reduzindo assim sua absorção. Estudos realizados por Bartley et al. (1976) demonstraram que o esvaziamento do rúmen através de abertura cirúrgica na fossa paralombar, inserindo líquido ruminal de vacas sadias, apresentaram melhores resultados comparado ao ácido acético em tratamento de casos experimentais de intoxicação por ureia.
Existe a suspeita que os animais tenham comido ureia acidentalmente. Uma quinta vaca também está intoxicada, sendo que os pecuaristas estão tratando a mesma para que não tenha o mesmo final dos outros animais.
O Guia Crissiumal falou com telefone com a família Hoschu, que está bastante abalada com o caso, porém autorizou a nossa publicação. “Esperamos que a outra vaca recupere. Esse é nosso ganha pão. Estamos muito abalados”, relataram a nossa reportagem.
Eles estimam que o prejuízo com os animais mortos supere os 10 mi reais. Um laudo da morte dos animais será elaborado pelo médico veterinário Paulo C. Romero de Lima.
A contaminação de animais com ureia é muito mais frequente do que a gente imagina. O quadro de intoxicação se caracteriza por apatia, incoordenação motora, tremores musculares, timpanismo, salivação excessiva, micção e defecação freqüentes, dispnéia, enrijecimento dos membros anteriores, prostração, tetania, convulções, colapso circulatório, asfixia e morte. A evolução é rápida e a morte ocorre cerca de quatro horas após a ingestão. Durante a necropsia deve-se observar atentamente sinais de irritação no rúmen, cheiro de amônia, congestão e edema pulmonar, hemorragias endo e epicárdias, abomasite leve, congestão e degeneração do rim e fígado.
O tratamento tem que ser imediato. Para isso, pode-se utilizar uma sonda oro esofágica para aliviar a compressão de gases por causa do timpanismo, tomando os devidos cuidados para evitar uma possível falsa via. A água gelada em grandes quantidades (20-40 litros por animal) pode ser usada para reduzir a temperatura ruminal e diminuir a atividade da urease. O uso de ácidos fracos (vinagre ou ácido acético 5%, 3 a 6 litros por animal adulto, a cada 6 ou 8 horas), além de baixar o pH, diminui a hidrólise da ureia e formam compostos com a amônia (acetato de amônia), reduzindo assim sua absorção. Estudos realizados por Bartley et al. (1976) demonstraram que o esvaziamento do rúmen através de abertura cirúrgica na fossa paralombar, inserindo líquido ruminal de vacas sadias, apresentaram melhores resultados comparado ao ácido acético em tratamento de casos experimentais de intoxicação por ureia.
Fonte: Guia Crissiumal, com pesquisa em material do Milk Point (Fotos: Arquivo da Família Holschu)
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