Após cem anos de extinção no RS Uiraçu é visto no Parque do Turvo
Segunda, 07 de Outubro de 2019 às 08:12
O Parque Estadual do Turvo é mesmo uma caixinha de boas surpresas e um reduto da natureza, depois do registro feito há cerca de 4 anos de uma Harpia pelas terras do parque ecológico, recentemente os pesquisadores avistaram um visitante ainda mais ilustre, o Uiraçu, isso porque a ave era considerada extinta nas terras gaúchas.
O registro foi feito pelo pesquisador Dante Andres Meller em 26 de agosto deste ano. “Observar um Uiraçu na natureza é um sentimento surreal, e não fossem as imagens para reafirmar, parece que a observação manteria um ar contínuo de “será mesmo que aconteceu!?”, disse.
O pesquisador salienta ainda que o pássaro é ainda mais raro que a harpia. “O Uiraçu (Morphnus guianensis) é um rapinante esplêndido, considerado a mais rara das águias florestais da região neotropical. Comparado com a Harpia, o Uiraçu possui porte um tanto menos robusto, com patas mais finas e bico menor. Possui ainda uma pequena máscara negra muito característica, além de ter ausente o largo colar negro que o adulto da Harpia apresenta. Seu penacho não é bipartido, como na Harpia, e as coberteiras inferiores das asas são brancas, não possuindo as manchas negras que a Harpia tem”, explicou Meller.
Registros do Uiraçu costumam ser raríssimos, sobretudo na Mata Atlântica. “Para se ter uma noção, existem apenas dois registros para o estado do Rio Grande do Sul, ambos muito antigos, representados por aves taxidermizadas que foram abatidas na região de Taquara, antes de 1885, e de Santa Cruz do Sul, na década de 1920. Em Santa Catarina, existem duas aves que foram coletadas em tempos passados, além de dois relatos de observação visual ao longo da vertente atlântica, um deles já nos anos 2000. No Paraná, existe apenas um exemplar coletado na década de 60 cerca de 70 km ao norte do Parque Nacional do Iguaçu. Em Misiones, Argentina, são conhecidos seis registros, embora apenas um esteja documentado por um exemplar taxidermizado, sendo outras três observações relativamente recentes, por volta do ano 2000” comentou o pesquisador.
O Uiraçu permaneceu por longo período considerado extinto no Rio Grande do Sul. E a descoberta de Meller só foi divulgada no 2º Avistchê, encontro de observadores de aves gaúchos, que aconteceu em São Miguel das Missões de 20 a 22 de setembro.
O registro foi feito pelo pesquisador Dante Andres Meller em 26 de agosto deste ano. “Observar um Uiraçu na natureza é um sentimento surreal, e não fossem as imagens para reafirmar, parece que a observação manteria um ar contínuo de “será mesmo que aconteceu!?”, disse.
O pesquisador salienta ainda que o pássaro é ainda mais raro que a harpia. “O Uiraçu (Morphnus guianensis) é um rapinante esplêndido, considerado a mais rara das águias florestais da região neotropical. Comparado com a Harpia, o Uiraçu possui porte um tanto menos robusto, com patas mais finas e bico menor. Possui ainda uma pequena máscara negra muito característica, além de ter ausente o largo colar negro que o adulto da Harpia apresenta. Seu penacho não é bipartido, como na Harpia, e as coberteiras inferiores das asas são brancas, não possuindo as manchas negras que a Harpia tem”, explicou Meller.
Registros do Uiraçu costumam ser raríssimos, sobretudo na Mata Atlântica. “Para se ter uma noção, existem apenas dois registros para o estado do Rio Grande do Sul, ambos muito antigos, representados por aves taxidermizadas que foram abatidas na região de Taquara, antes de 1885, e de Santa Cruz do Sul, na década de 1920. Em Santa Catarina, existem duas aves que foram coletadas em tempos passados, além de dois relatos de observação visual ao longo da vertente atlântica, um deles já nos anos 2000. No Paraná, existe apenas um exemplar coletado na década de 60 cerca de 70 km ao norte do Parque Nacional do Iguaçu. Em Misiones, Argentina, são conhecidos seis registros, embora apenas um esteja documentado por um exemplar taxidermizado, sendo outras três observações relativamente recentes, por volta do ano 2000” comentou o pesquisador.
O Uiraçu permaneceu por longo período considerado extinto no Rio Grande do Sul. E a descoberta de Meller só foi divulgada no 2º Avistchê, encontro de observadores de aves gaúchos, que aconteceu em São Miguel das Missões de 20 a 22 de setembro.
Fonte: Jornalismo Grupo Chiru (Foto: Dante Andres Meller)
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