Rio Grande do Sul é o primeiro Estado a solicitar declaração de zona livre de mormo
Quinta, 04 de Julho de 2019 às 08:45
A solicitação ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para que o Rio Grande do Sul seja declarado zona livre de mormo foi um dos assuntos abordados durante a reunião da Câmara Setorial de Equídeos, realizada nesta quarta-feira (3/7) na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), em Porto Alegre.
O Rio Grande do Sul é o primeiro Estado a apresentar esta solicitação ao Mapa. De acordo com Luiz Otávio da Silveira, fiscal do ministério, a Instrução Normativa 6/2018, que determinou as exigências para declarar uma área como zona livre de mormo, é complexa e está sendo estudada pelo Mapa, que vem detalhando todos os passos necessários para a obtenção dessa declaração.
Assim que o modelo de inquérito estiver definido, o Estado tiver os resultados dos exames e atingir marca de três anos sem registro de caso confirmado de mormo, a secretaria solicitará uma auditoria do ministério, para avaliar o cumprimento das condições técnicas exigidas na IN 6/2018. Com base nessa auditoria, o Mapa elaborará um parecer técnico que reconhecerá ou não o Rio Grande do Sul como zona livre de mormo.
“Conquistar essa declaração no ministério vai facilitar o trânsito e certificar a qualidade dos nossos animais. Avançar no status sanitário significa, sempre, um impacto positivo nos negócios da cadeia”, afirma o coordenador da Câmara Setorial dos Equinos, Antonio Carlos de Quadros Ferreira Neto.
O mormo será tema de reunião da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa, a ser realizada às 9h desta quinta-feira (4/7).
Situação sanitária
A fiscal estadual agropecuária Rita Dulac Domingues, do Programa Estadual de Sanidade de Equídeos, detalhou como anda o status sanitário do setor referente às duas doenças que contam com programas oficiais na Seapdr, o mormo e a anemia infecciosa.
Enquanto o mormo teve, de 2015 a 2019, 47 focos da doença – sendo que o último ocorreu em julho de 2017 –, a anemia infecciosa contabilizou 59 focos no Estado em 2017, 53 em 2018 e apenas 16 no primeiro semestre de 2019. “Isso demonstra que as ações estão dando certo, fazendo decair o número de casos dessa enfermidade”, destaca Rita. A fiscal ressalta que os casos de anemia costumam se concentrar em cidades fronteiriças, como São Borja e Itaqui.
Microchipagem
Durante a reunião, também foi definido um grupo de trabalho para elaborar um plano para implantar a microchipagem de todos os equídeos no Rio Grande do Sul. Além de prover identificação ao animal, o número do microchip poderá armazenar dados como características físicas e exames obrigatórios para emissão de Guias de Trânsito Animal (GTAs).
Detalhes sobre como colocar o plano em prática devem ser abordados durante a próxima reunião da Câmara Setorial, em data a ser definida.
Doença
Mormo é uma doença infecciosa causada pela bactéria Burkholderia malleimais frequente em equídeos (cavalos, asnos e mulas), mas podendo também ser contraída pelo homem. É uma infecção transmitida por secreções nasais, orais, oculares, fezes e urina de animais infectados
O Rio Grande do Sul é o primeiro Estado a apresentar esta solicitação ao Mapa. De acordo com Luiz Otávio da Silveira, fiscal do ministério, a Instrução Normativa 6/2018, que determinou as exigências para declarar uma área como zona livre de mormo, é complexa e está sendo estudada pelo Mapa, que vem detalhando todos os passos necessários para a obtenção dessa declaração.
Assim que o modelo de inquérito estiver definido, o Estado tiver os resultados dos exames e atingir marca de três anos sem registro de caso confirmado de mormo, a secretaria solicitará uma auditoria do ministério, para avaliar o cumprimento das condições técnicas exigidas na IN 6/2018. Com base nessa auditoria, o Mapa elaborará um parecer técnico que reconhecerá ou não o Rio Grande do Sul como zona livre de mormo.
“Conquistar essa declaração no ministério vai facilitar o trânsito e certificar a qualidade dos nossos animais. Avançar no status sanitário significa, sempre, um impacto positivo nos negócios da cadeia”, afirma o coordenador da Câmara Setorial dos Equinos, Antonio Carlos de Quadros Ferreira Neto.
O mormo será tema de reunião da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa, a ser realizada às 9h desta quinta-feira (4/7).
Situação sanitária
A fiscal estadual agropecuária Rita Dulac Domingues, do Programa Estadual de Sanidade de Equídeos, detalhou como anda o status sanitário do setor referente às duas doenças que contam com programas oficiais na Seapdr, o mormo e a anemia infecciosa.
Enquanto o mormo teve, de 2015 a 2019, 47 focos da doença – sendo que o último ocorreu em julho de 2017 –, a anemia infecciosa contabilizou 59 focos no Estado em 2017, 53 em 2018 e apenas 16 no primeiro semestre de 2019. “Isso demonstra que as ações estão dando certo, fazendo decair o número de casos dessa enfermidade”, destaca Rita. A fiscal ressalta que os casos de anemia costumam se concentrar em cidades fronteiriças, como São Borja e Itaqui.
Microchipagem
Durante a reunião, também foi definido um grupo de trabalho para elaborar um plano para implantar a microchipagem de todos os equídeos no Rio Grande do Sul. Além de prover identificação ao animal, o número do microchip poderá armazenar dados como características físicas e exames obrigatórios para emissão de Guias de Trânsito Animal (GTAs).
Detalhes sobre como colocar o plano em prática devem ser abordados durante a próxima reunião da Câmara Setorial, em data a ser definida.
Doença
Mormo é uma doença infecciosa causada pela bactéria Burkholderia malleimais frequente em equídeos (cavalos, asnos e mulas), mas podendo também ser contraída pelo homem. É uma infecção transmitida por secreções nasais, orais, oculares, fezes e urina de animais infectados
Fonte: Governo do Estado do RS
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