Estado promove ações integradas na Terra Indígena do Guarita
Segunda, 06 de Fevereiro de 2023 às 18:36
Equipes da Secretaria da Saúde (SES) estiveram, entre os dias 30 de janeiro e 1º de fevereiro, no território para conhecer a realidade dos indígenas
A secretária da Saúde, Arita Bergmann, reuniu-se nesta segunda-feira (06) com o titular da Pasta de Habitação e Regularização Fundiária, Fabricio Guazzelli Peruchin, para tratar sobre as ações realizadas na Terra Indígena Guarita, no norte do Estado.
Equipes da Secretaria da Saúde (SES) estiveram, entre os dias 30 de janeiro e 1º de fevereiro, no território para conhecer a realidade dos indígenas na etnia Kaingang, em especial em relação às crianças e às gestantes. Eles enfrentam carência de atendimento de saúde, saneamento básico, habitação, segurança alimentar e abastecimento de água.
“Precisamos integrar o trabalho das secretarias estaduais, para realizarmos políticas públicas que irão impactar na vida dessas populações. São cerca de oito mil pessoas vivendo na maior terra indígena do Rio Grande do Sul, entre os municípios de Redentora e Tenente Portela”, falou a secretária Arita Bergmann.
“Precisamos resolver o problema dessas pessoas, não podemos deixar como está”, completou o secretário Fabricio.
Além da Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária, a SES trabalha em conjunto com as Secretarias de Assistência Social (SAS) e de Desenvolvimento Rural (SDR), municípios de Redentora e Tenente Portela, lideranças indígenas, gestores de saúde e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), do Ministério da Saúde, para articular ações que melhorem as condições de vida nas aldeias.
Habitação e Regularização Fundiária
Foi encaminhado um plano de ação para a abertura de poços artesianos para consumo humano, com estudo aprofundado sobre as necessidades de cada um dos setores da terra indígena.
Alguns locais não possuem rede elétrica para o funcionamento de poços, e em outros, já secaram. Outras precisam de ligação da rede elétrica já existente, por exemplo. Outra ação acordada foi a regularização fundiária do território.
O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde, liberou a compra de caixas d’água com recursos do Programa Estadual de Incentivos para Atenção Primária à Saúde (PIAPS). Os equipamentos que não estão ligados por encanamento são abastecidos por caminhão-pipa.
Na última sexta-feira, a SES entregou dois mil frascos de hipoclorito de sódio e 300 litros de água à aldeia. Os galões de água foram doados por uma empresa, e o insumo, adquirido com recursos do Estado.
O hipoclorito de sódio foi distribuído inicialmente nas áreas onde o acesso à água é mais precário. O insumo está sendo utilizado para purificar a água retirada dos rios para consumo humano. Os galões de água, após o consumo, irão também substituir as embalagens utilizadas até o momento
— consideradas impróprias para guardar a água.
Crianças e gestantes
Nesta terça-feira (07), iniciam-se as consultas de gestantes indígenas para o acompanhamento de pré-natal no Hospital Santo Antônio, em Tenente Portela. A ação foi definida entre SES, hospital, Sesai e município de Redentora.
A partir de um contrato emergencial entre a SES e o hospital, todas passarão por uma avaliação, com a realização de exames, ultrassom e estratificação de risco.
Os exames laboratoriais serão custeados pelo município. Já o deslocamento das gestantes ao hospital será garantido pela Sesai e pelo município.
Crianças menores de dois anos previamente avaliadas pela equipe de saúde do território também receberão atendimento emergencial no Hospital Santo Antônio.
Essa é uma estratégia emergencial enquanto Sesai e município de Redentora se articulam para realizar o acompanhamento de pré-natal das gestantes e das crianças indígenas de forma regular.
Equipes da Secretaria da Saúde (SES) estiveram, entre os dias 30 de janeiro e 1º de fevereiro, no território para conhecer a realidade dos indígenas na etnia Kaingang, em especial em relação às crianças e às gestantes. Eles enfrentam carência de atendimento de saúde, saneamento básico, habitação, segurança alimentar e abastecimento de água.
“Precisamos integrar o trabalho das secretarias estaduais, para realizarmos políticas públicas que irão impactar na vida dessas populações. São cerca de oito mil pessoas vivendo na maior terra indígena do Rio Grande do Sul, entre os municípios de Redentora e Tenente Portela”, falou a secretária Arita Bergmann.
“Precisamos resolver o problema dessas pessoas, não podemos deixar como está”, completou o secretário Fabricio.
Além da Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária, a SES trabalha em conjunto com as Secretarias de Assistência Social (SAS) e de Desenvolvimento Rural (SDR), municípios de Redentora e Tenente Portela, lideranças indígenas, gestores de saúde e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), do Ministério da Saúde, para articular ações que melhorem as condições de vida nas aldeias.
Habitação e Regularização Fundiária
Foi encaminhado um plano de ação para a abertura de poços artesianos para consumo humano, com estudo aprofundado sobre as necessidades de cada um dos setores da terra indígena.
Alguns locais não possuem rede elétrica para o funcionamento de poços, e em outros, já secaram. Outras precisam de ligação da rede elétrica já existente, por exemplo. Outra ação acordada foi a regularização fundiária do território.
O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde, liberou a compra de caixas d’água com recursos do Programa Estadual de Incentivos para Atenção Primária à Saúde (PIAPS). Os equipamentos que não estão ligados por encanamento são abastecidos por caminhão-pipa.
Na última sexta-feira, a SES entregou dois mil frascos de hipoclorito de sódio e 300 litros de água à aldeia. Os galões de água foram doados por uma empresa, e o insumo, adquirido com recursos do Estado.
O hipoclorito de sódio foi distribuído inicialmente nas áreas onde o acesso à água é mais precário. O insumo está sendo utilizado para purificar a água retirada dos rios para consumo humano. Os galões de água, após o consumo, irão também substituir as embalagens utilizadas até o momento
— consideradas impróprias para guardar a água.
Crianças e gestantes
Nesta terça-feira (07), iniciam-se as consultas de gestantes indígenas para o acompanhamento de pré-natal no Hospital Santo Antônio, em Tenente Portela. A ação foi definida entre SES, hospital, Sesai e município de Redentora.
A partir de um contrato emergencial entre a SES e o hospital, todas passarão por uma avaliação, com a realização de exames, ultrassom e estratificação de risco.
Os exames laboratoriais serão custeados pelo município. Já o deslocamento das gestantes ao hospital será garantido pela Sesai e pelo município.
Crianças menores de dois anos previamente avaliadas pela equipe de saúde do território também receberão atendimento emergencial no Hospital Santo Antônio.
Essa é uma estratégia emergencial enquanto Sesai e município de Redentora se articulam para realizar o acompanhamento de pré-natal das gestantes e das crianças indígenas de forma regular.
Fonte: Rádio Municipal // Foto: Divulgação
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