Preso por suspeita de manter trabalhadores em situação análoga à escravidão
Quinta, 23 de Fevereiro de 2023 às 17:30
Tanto a instalação quanto a alimentação faziam parte da promessa de trabalho
O homem, 45 anos, preso durante uma operação que resgatou 180 trabalhadores em situação análoga à escravidão, em Bento Gonçalves, nesta quarta-feira (22), foi liberado após pagar a fiança. Natural de Valente (BA), ele é investigado por aliciar mão de obra em Salvador (BA) para trabalhar na colheita de uva e no abate de frangos na cidade serrana. O valor da fiança foi de 30 salários mínimos, totalizando R$ 39.060.
Os trabalhadores foram resgatados durante ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Polícia Federal (PF) e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na noite de quarta. A operação foi desencadeada depois que seis trabalhadores conseguirem fugir e denunciarem a situação à PRF em Porto Alegre e Caxias do Sul. Eles chegaram à Serra gaúcha no dia 2 de fevereiro e, desde então, trabalhavam, principalmente, na vindima das 5h às 20h, com folga apenas no sábado.
Além disso, conforme os relatos dos trabalhadores à PRF, eles viviam em situação inadequada de alojamento e de higiene e eram alimentados com comida estragada. Tanto a instalação quanto a alimentação faziam parte da promessa de trabalho que receberam da empresa que prestava serviço para produtores e grandes vinícolas da região. Os trabalhadores também eram tratados com violência, segundo os relatos entregues ao MTE.
Os trabalhadores foram resgatados durante ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Polícia Federal (PF) e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na noite de quarta. A operação foi desencadeada depois que seis trabalhadores conseguirem fugir e denunciarem a situação à PRF em Porto Alegre e Caxias do Sul. Eles chegaram à Serra gaúcha no dia 2 de fevereiro e, desde então, trabalhavam, principalmente, na vindima das 5h às 20h, com folga apenas no sábado.
Além disso, conforme os relatos dos trabalhadores à PRF, eles viviam em situação inadequada de alojamento e de higiene e eram alimentados com comida estragada. Tanto a instalação quanto a alimentação faziam parte da promessa de trabalho que receberam da empresa que prestava serviço para produtores e grandes vinícolas da região. Os trabalhadores também eram tratados com violência, segundo os relatos entregues ao MTE.
Fonte: GZH // Foto: Porthus Junior / Agencia R
Comentários