Centenas de peixes aparecem mortos em açude no interior de Humaitá
Terça, 23 de Julho de 2019 às 15:00
Nas últimas semanas, mais de 500 peixes foram encontrados mortos em um açude no interior de Humaitá. As informações foram repassadas pela agricultora Helenice Majolo. O açude em que foi registrada a mortandade dos animais fica na propriedade da família na localidade de Sanga Freitas. Segundo ela, os peixes começaram a morrer após as baixas temperaturas e geadas das últimas semanas.
Nos dias que se sucederam aos episódios de frio extremo apareceram centenas de peixes boiando. No açude estavam apenas peixes da espécie tilápia. Helenice acredita que a perda tenha sido de praticamente 100%. Em outro açude da propriedade, onde há outras espécies e maior quantidade de água, não houve mortes.
O extensionista do escritório da Emater em Humaitá, Ademir Wagner, explica que alguns fatores podem ter contribuído para a mortandade dos peixes. Segundo ele, algumas espécies não são nativas da região e não se adaptam muito bem ao frio, como é o caso da tilápia. Além disso, conforme Ademir, em períodos de frio intenso os peixes acabam se alimentando menos e podem morrer por problemas nutricionais. É preciso considerar também que, no inverno, o período de iluminação solar diminui. Com isso, a oxigenação da água também diminui e, em açudes com grande quantidade de peixes, pode ocasionar a morte dos animais.
A Emater orienta aos piscicultores para que redobrem os cuidados durante o inverno. Recomenda-se que os produtores promovam a circulação de água em açudes com grande população de peixes, a fim de aumentar a oxigenação. Além disso, é preciso redobrar o cuidado com a alimentação dos animais. Conforme Ademir, em dias com temperaturas inferiores a 16ºC, a tilápia, por exemplo, não se alimenta direito.
Nos dias que se sucederam aos episódios de frio extremo apareceram centenas de peixes boiando. No açude estavam apenas peixes da espécie tilápia. Helenice acredita que a perda tenha sido de praticamente 100%. Em outro açude da propriedade, onde há outras espécies e maior quantidade de água, não houve mortes.
O extensionista do escritório da Emater em Humaitá, Ademir Wagner, explica que alguns fatores podem ter contribuído para a mortandade dos peixes. Segundo ele, algumas espécies não são nativas da região e não se adaptam muito bem ao frio, como é o caso da tilápia. Além disso, conforme Ademir, em períodos de frio intenso os peixes acabam se alimentando menos e podem morrer por problemas nutricionais. É preciso considerar também que, no inverno, o período de iluminação solar diminui. Com isso, a oxigenação da água também diminui e, em açudes com grande quantidade de peixes, pode ocasionar a morte dos animais.
A Emater orienta aos piscicultores para que redobrem os cuidados durante o inverno. Recomenda-se que os produtores promovam a circulação de água em açudes com grande população de peixes, a fim de aumentar a oxigenação. Além disso, é preciso redobrar o cuidado com a alimentação dos animais. Conforme Ademir, em dias com temperaturas inferiores a 16ºC, a tilápia, por exemplo, não se alimenta direito.
Fonte: Rádio Alto Uruguai (Fotos: Arquivo Pessoal/Divulgação)
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