DetranRS traça perfil do motociclista gaúcho
Quarta, 31 de Julho de 2019 às 08:30
Eles representam pouco mais de um terço do total de condutores do Rio Grande do Sul. São, em sua maioria, homens (80%), têm entre 26 e 40 anos (42%) e Ensino Médio completo (34%). Cerca de 40% é habilitado há mais de 20 anos e 23% pode exercer atividade remunerada com o veículo. O levantamento do perfil do condutor de duas rodas no Estado foi realizado pelo DetranRS para o Dia do Motociclista, que se comemora neste 27 de julho.
O DetranRS tem hoje registrados 1,9 milhão de condutores habilitados para dirigir veículos de duas rodas. Esse número representa 38% do total geral de habilitados, que chegou a cinco milhões em junho deste ano. Somente 139 mil possuem CNH apenas para conduzir moto (A) ou ciclomotor (ACC). A grande maioria possui habilitação combinada, sendo quase 70% aptos a conduzir moto e carro (categoria AB).
Os homens são a maior parte, com as mulheres representando apenas 20% do total de motociclistas (380 mil habilitadas). Mas essa diferença já foi maior. No ano de 2009, elas eram somente 14%, ou 182 mil de um total de 1,3 milhão de habilitados para dirigir moto ou ciclomotor. O percentual vem aumentando regularmente ao longo dos anos.
O Estado tem motociclistas de todas as faixas etárias, sendo um pouco mais concentrados na faixa dos 26 aos 40 anos (42% do total). Menos de 3% dos habilitados são jovens com menos de 21 anos. Essa experiência se reflete também no tempo de habilitação. Quase 40% do total é habilitado há mais de vinte anos e 66% são habilitados há mais de 10 anos.
Além de ser um meio de locomoção, a moto também é hoje, para muita gente, instrumento de trabalho. Setenta e três por cento do total de habilitados possui escolaridade até o Ensino Médio e 23% tem autorização para exercer atividade remunerada com o veículo.
Infrações e acidentalidade
Somente 13% dos habilitados na categoria A e ACC possuem pontos ativos em seu prontuário relativos a infrações de trânsito, ou 252 mil de um total de 1,9 milhões de motociclistas. A grande maioria destes (98%) possui menos de 20 pontos. Somente 4,3 mil possuem mais de 20 pontos ativos.
A fragilidade natural do motociclista se traduz em números trágicos de acidentalidade. Nos primeiros cinco meses do ano, 163 motociclistas e 20 caronas de moto perderam a vida no trânsito gaúcho, 27% de um total de 675 vítimas. Pouco depois dos condutores de veículos, que representaram 28% do total das vítimas, os motociclistas foram os mais vitimados nos acidentes. Considerando que as motos hoje representam 17% do total da frota gaúcha (1,2 de 6,8 milhões), o percentual é muito alto.
Para o diretor-geral do DetranRS Enio Bacci esse é um problema tão grave que demanda políticas públicas específicas por parte do Estado. “Precisamos melhorar a formação, mas só isso não basta. Levantamento do programa Vida no Transito, que mapeou todos os acidentes com motos na Capital entre 2012 e 2014, apontou que 31% dos condutores de moto que contribuíram para a ocorrência de acidentes de trânsito não eram habilitados. Isso quer dizer que estão dirigindo por aí sem nenhuma formação, sem ter conhecimento das regras elementares do trânsito e sem conhecer também a sua própria fragilidade. Precisamos atuar para trazê-los para dentro do sistema”.
Programa Motociclista Seguro
Identificados como as principais vítimas do trânsito na Capital, os motociclistas são alvo prioritário das ações do Vida no Trânsito, programa coordenado pela Secretaria Municipal de Saúde, com a participação do DetranRS e EPTC. Para proteger esse público foi criado o programa Motociclista Seguro, que propõe ações de educação, fiscalização, comunicação e engenharia de tráfego aos respectivos gestores na área de trânsito e saúde. Recentemente, o programa envolveu também as revendas de motos da Região Metropolitana no trabalho de prevenção e de promoção da segurança no trânsito entre os motociclistas.
O DetranRS tem hoje registrados 1,9 milhão de condutores habilitados para dirigir veículos de duas rodas. Esse número representa 38% do total geral de habilitados, que chegou a cinco milhões em junho deste ano. Somente 139 mil possuem CNH apenas para conduzir moto (A) ou ciclomotor (ACC). A grande maioria possui habilitação combinada, sendo quase 70% aptos a conduzir moto e carro (categoria AB).
Os homens são a maior parte, com as mulheres representando apenas 20% do total de motociclistas (380 mil habilitadas). Mas essa diferença já foi maior. No ano de 2009, elas eram somente 14%, ou 182 mil de um total de 1,3 milhão de habilitados para dirigir moto ou ciclomotor. O percentual vem aumentando regularmente ao longo dos anos.
O Estado tem motociclistas de todas as faixas etárias, sendo um pouco mais concentrados na faixa dos 26 aos 40 anos (42% do total). Menos de 3% dos habilitados são jovens com menos de 21 anos. Essa experiência se reflete também no tempo de habilitação. Quase 40% do total é habilitado há mais de vinte anos e 66% são habilitados há mais de 10 anos.
Além de ser um meio de locomoção, a moto também é hoje, para muita gente, instrumento de trabalho. Setenta e três por cento do total de habilitados possui escolaridade até o Ensino Médio e 23% tem autorização para exercer atividade remunerada com o veículo.
Infrações e acidentalidade
Somente 13% dos habilitados na categoria A e ACC possuem pontos ativos em seu prontuário relativos a infrações de trânsito, ou 252 mil de um total de 1,9 milhões de motociclistas. A grande maioria destes (98%) possui menos de 20 pontos. Somente 4,3 mil possuem mais de 20 pontos ativos.
A fragilidade natural do motociclista se traduz em números trágicos de acidentalidade. Nos primeiros cinco meses do ano, 163 motociclistas e 20 caronas de moto perderam a vida no trânsito gaúcho, 27% de um total de 675 vítimas. Pouco depois dos condutores de veículos, que representaram 28% do total das vítimas, os motociclistas foram os mais vitimados nos acidentes. Considerando que as motos hoje representam 17% do total da frota gaúcha (1,2 de 6,8 milhões), o percentual é muito alto.
Para o diretor-geral do DetranRS Enio Bacci esse é um problema tão grave que demanda políticas públicas específicas por parte do Estado. “Precisamos melhorar a formação, mas só isso não basta. Levantamento do programa Vida no Transito, que mapeou todos os acidentes com motos na Capital entre 2012 e 2014, apontou que 31% dos condutores de moto que contribuíram para a ocorrência de acidentes de trânsito não eram habilitados. Isso quer dizer que estão dirigindo por aí sem nenhuma formação, sem ter conhecimento das regras elementares do trânsito e sem conhecer também a sua própria fragilidade. Precisamos atuar para trazê-los para dentro do sistema”.
Programa Motociclista Seguro
Identificados como as principais vítimas do trânsito na Capital, os motociclistas são alvo prioritário das ações do Vida no Trânsito, programa coordenado pela Secretaria Municipal de Saúde, com a participação do DetranRS e EPTC. Para proteger esse público foi criado o programa Motociclista Seguro, que propõe ações de educação, fiscalização, comunicação e engenharia de tráfego aos respectivos gestores na área de trânsito e saúde. Recentemente, o programa envolveu também as revendas de motos da Região Metropolitana no trabalho de prevenção e de promoção da segurança no trânsito entre os motociclistas.
Fonte: https://www.detran.rs.gov.br
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