Acusado pelo Ministério Público em um processo de improbidade administrativa ainda quando prefeito de Porto Alegre, José Fortunati prestou ontem (13) depoimento sobre o caso. Fortunati foi acusado de contratar funcionários fantasmas em um caso de “nepotismo cruzado” com o ex-deputado Diógenes Basegio.

Além de Fortunati também prestaram depoimento Diógenes Basegio, o ex-chefe de gabinete do ex-deputado e duas mulheres que foram contratadas pela prefeitura. Os depoimentos foram realizados através de videoconferência em diferentes cidades. O teor dos depoimentos não foi divulgado por estar em segredo de justiça. As testemunhas indicadas pela defesa serão ouvidas em outra data, ainda não marcada.

Pela acusação do Ministério Público, a esposa de Fortunati, Regina Becker, foi indicada por ele para assessoria de Basegio na Assembleia Legislativa. Em contrapartida, duas pessoas teriam sido indicadas pelo parlamentar e nomeadas em cargos na prefeitura de Porto Alegre.

No mesmo processo, o ex-prefeito chegou a ter as contas bloqueadas pela Justiça em maio de 2018. Fortunati se defendeu na época afirmando que seguiu as orientações do partido.