Professores aprovam indicativo de greve na UFSM
Quinta, 22 de Agosto de 2019 às 14:25
Em assembleia nesta quinta-feira, 22 de agosto, professores do campus da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) em Frederico Westphalen aprovaram, por unanimidade, indicativo de greve em razão dos projetos do governo federal para cobrança de mensalidades, exploração das atividades de pesquisa e extensão pela iniciativa privada, entre outras ações consideradas como ataques às instituições de ensino superior públicas, o que coloca em risco a formação acadêmica gratuita. O evento fez parte de uma rodada de assembleias realizadas em todas as universidades públicas, que será repetida antes da deflagração para verificar a aceitabilidade pela maioria dos servidores.
Membro da diretoria da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm), Maristela Souza explica que a atitude sinaliza que os profissionais que atuam nos campi estão aptos a fazer greve em defesa do ensino público gratuito. “Estamos vivendo os maiores ataques à universidade pública em nível de cortes orçamentários. Já temos universidades que declararam que vão fechar as portas a partir de setembro porque não têm mais como desenvolver suas atividades acadêmicas, tanto do ensino, como da pesquisa e da extensão. Temos um projeto chamado Future-se que vem para mercadorizar a universidade no sentido de que vai ser gestada, pelo que estão dizendo, por organizações sociais de cunho privado, então isso é, sim, a privatização da universidade pública”, expôs Maristela.
Um dos pontos de destaque da mobilização é a busca pelo engajamento da sociedade como um todo no movimento em defesa das universidades públicas, como já mencionado pelo reitor da UFSM, Paulo Afonso Burmann, em visita ao campus de Frederico Westphalen nesta semana. “Estamos vivendo um momento em que a universidade está prestes a fechar suas portas e ser vendida à iniciativa privada, que vai ser gerenciadora e vai tomar o nosso patrimônio público nas suas mãos. Com isso, toda a comunidade de Frederico Westphalen, de Santa Maria, de outras regiões que têm universidades públicas vai estar perdendo em todos os âmbitos”, realçou Maristela.
Ainda estão previstas para esta quinta-feira, assembleias nas unidades de Cachoeira do Sul e de Palmeira das Missões.
Membro da diretoria da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm), Maristela Souza explica que a atitude sinaliza que os profissionais que atuam nos campi estão aptos a fazer greve em defesa do ensino público gratuito. “Estamos vivendo os maiores ataques à universidade pública em nível de cortes orçamentários. Já temos universidades que declararam que vão fechar as portas a partir de setembro porque não têm mais como desenvolver suas atividades acadêmicas, tanto do ensino, como da pesquisa e da extensão. Temos um projeto chamado Future-se que vem para mercadorizar a universidade no sentido de que vai ser gestada, pelo que estão dizendo, por organizações sociais de cunho privado, então isso é, sim, a privatização da universidade pública”, expôs Maristela.
Um dos pontos de destaque da mobilização é a busca pelo engajamento da sociedade como um todo no movimento em defesa das universidades públicas, como já mencionado pelo reitor da UFSM, Paulo Afonso Burmann, em visita ao campus de Frederico Westphalen nesta semana. “Estamos vivendo um momento em que a universidade está prestes a fechar suas portas e ser vendida à iniciativa privada, que vai ser gerenciadora e vai tomar o nosso patrimônio público nas suas mãos. Com isso, toda a comunidade de Frederico Westphalen, de Santa Maria, de outras regiões que têm universidades públicas vai estar perdendo em todos os âmbitos”, realçou Maristela.
Ainda estão previstas para esta quinta-feira, assembleias nas unidades de Cachoeira do Sul e de Palmeira das Missões.
Fonte: Folha do Noroeste / Cristiane Luza *Colaborou, a professora Luciana Menezes de Carvalho
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