No dia 09 de outubro de 2018, usuários da ERS-155 eram surpreendidos com a chegada de vários caminhões prancha, os quais carregavam as máquinas e equipamentos que estavam realizando as obras de recuperação da rodovia no trecho entre o Pelotão da Polícia Rodoviária Estadual e a BR 468.


Na época, segundo o DAER, as obras teriam sido paralisadas por conta da falta de fornecimento de material asfáltico, que deveria normalizar nos próximos dias. Quanto aos equipamentos, esses teriam sidos retirados porque a empresa não os utilizaria mais nos próximos serviços que seriam executados na rodovia. 


Passados oito meses, as máquinas não retornaram, e o trecho encontra-se, em alguns pontos, praticamente intrafegável, como na frente do Pelotão da Polícia Rodoviária Estadual, onde verdadeiras crateras obrigam os condutores a fazerem malabarismo para se manter na pista certa. Em outros locais, como a conhecida “curva do Casarão” e na reta do Cemitério dos Degolados é praticamente impossível se manter em uma só mão da via.


O inacreditável em tudo isso é que, no plano de recuperação das rodovias gaúchas apresentado pelo Governo Estadual, este trecho não foi contemplado. Por outro lado, nem tão inacreditável assim é a já conhecida inércia de nossos deputados, principalmente os que se dizem representantes da Região Celeiro, que não são poucos (Classmann, Ernani Pollo, Silvana Covatti, Zilá Breitenbach, Edegar Pretto, Pompeo, Jerônimo, Covatti Filho...).


Até quando, Senhor Governador e Senhores Deputados?

 

    

"