Operação da Polícia Civil mira facção responsável por homicídios no RS
Quinta, 10 de Dezembro de 2020 às 07:20

Uma das quatro cidades mais antigas do Rio Grande do Sul, Rio Pardo nos últimos meses depara com uma realidade que assusta moradores. Neste ano, 21 pessoas já foram assassinadas no município do Vale do Rio Pardo, enquanto em todo 2019 foram seis pessoas mortas. Por trás de parte destes crimes, está um grupo criminoso que é alvo de operação da Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (10). Na ação, estão envolvidos pelo menos 200 agentes, que cumprem 59 mandados – 16 de prisão preventiva, três de apreensão de adolescentes e 40 de busca e apreensão.
Além de Rio Pardo, também são cumpridos mandados na cidade vizinha, Santa Cruz do Sul (quatro deles de prisão), e ainda em Canoas, na Região Metropolitana, (apreensão de um adolescente), em Ijuí, no Noroeste, e em Charqueadas, na Região Carbonífera – os dois últimos em unidades prisionais contra duas pessoas já presas. A ofensiva conta com o apoio da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) e da Brigada Militar. Chefiado por um detento atualmente preso em Ijuí, o grupo está vinculado a uma facção do Vale do Sinos, com atuação em diferentes pontos do Estado.
— O alvo é uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas, mas que age com extrema violência, realizando uma série homicídios. Destas mortes, pelo menos 10 podem ser atribuídas a este grupo, metade dos homicídios que aconteceram neste ano — afirma o delegado Anderson Faturi, titular da Delegacia de Rio Pardo.
Entre os presos, estão desde lideranças do grupo, até pessoas com atuação direta nos homicídios e no tráfico de drogas – como transporte de integrantes da facção e recolhimento de dinheiro, por exemplo. A atuação do grupo na cidade não é recente. Há homicídios atribuídos à mesma facção no ano passado e em 2018, por exemplo. No entanto, as ações têm se tornado mais frequentes e brutais.
— Ainda não identificamos o motivo exato desse aumento. Mas a violência empregada aumentou, além dos casos. A grande maioria das pessoas assassinadas ou possuía dívida com o grupo ou chegou a ser colaborador, mas por algum motivo foi rejeitado. Alguns cometeram pequenos furtos de drogas ou de dinheiro. O que eles parecem querer passar é esse recado de que se não andar conforme eles exigem, vai ser morto — detalha o delegado.
As investigações tiveram início em março deste ano e já foram realizadas seis prisões, em ações conjuntas com a Brigada Militar, além de apreensões de drogas e veículos. A apuração aponta que o líder da organização investigada está recolhido junto ao sistema prisional, atualmente em Ijuí, comandando os crimes de tráfico e homicídios do interior da cadeia. Até agora, segundo a polícia, 56 pessoas foram identificadas como integrantes do grupo.
Além de Rio Pardo, também são cumpridos mandados na cidade vizinha, Santa Cruz do Sul (quatro deles de prisão), e ainda em Canoas, na Região Metropolitana, (apreensão de um adolescente), em Ijuí, no Noroeste, e em Charqueadas, na Região Carbonífera – os dois últimos em unidades prisionais contra duas pessoas já presas. A ofensiva conta com o apoio da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) e da Brigada Militar. Chefiado por um detento atualmente preso em Ijuí, o grupo está vinculado a uma facção do Vale do Sinos, com atuação em diferentes pontos do Estado.
— O alvo é uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas, mas que age com extrema violência, realizando uma série homicídios. Destas mortes, pelo menos 10 podem ser atribuídas a este grupo, metade dos homicídios que aconteceram neste ano — afirma o delegado Anderson Faturi, titular da Delegacia de Rio Pardo.
Entre os presos, estão desde lideranças do grupo, até pessoas com atuação direta nos homicídios e no tráfico de drogas – como transporte de integrantes da facção e recolhimento de dinheiro, por exemplo. A atuação do grupo na cidade não é recente. Há homicídios atribuídos à mesma facção no ano passado e em 2018, por exemplo. No entanto, as ações têm se tornado mais frequentes e brutais.
— Ainda não identificamos o motivo exato desse aumento. Mas a violência empregada aumentou, além dos casos. A grande maioria das pessoas assassinadas ou possuía dívida com o grupo ou chegou a ser colaborador, mas por algum motivo foi rejeitado. Alguns cometeram pequenos furtos de drogas ou de dinheiro. O que eles parecem querer passar é esse recado de que se não andar conforme eles exigem, vai ser morto — detalha o delegado.
As investigações tiveram início em março deste ano e já foram realizadas seis prisões, em ações conjuntas com a Brigada Militar, além de apreensões de drogas e veículos. A apuração aponta que o líder da organização investigada está recolhido junto ao sistema prisional, atualmente em Ijuí, comandando os crimes de tráfico e homicídios do interior da cadeia. Até agora, segundo a polícia, 56 pessoas foram identificadas como integrantes do grupo.
Fonte: LETICIA MENDES | GAÚCHA ZH, Foto: Polícia Civil | Divulgação
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