Voltar
Peste suína africana põe a América Latina em alerta
Domingo, 01 de Agosto de 2021 às 10:26
A notícia de que a peste suína africana (PSA) chegou ao continente americano acendeu um sinal de alerta no setor produtivo do Brasil.
Nesta semana, a Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) recebeu a notificação de um caso da doença na República Dominicana, na América Central.
A PSA, que é altamente contagiosa e sem cura, tem provocado estragos desde 2018 na Europa e na Ásia, sobretudo na China, que teve uma parcela do rebanho dizimada.
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou que os procedimentos de biosseguridade adotados pelo setor foram atualizados e divulgados aos associados pela diretoria técnica, com foco na movimentação intrassetorial de pessoas.
Também foi reforçada a campanha 'Brasil Livre de PSA', que traz alertas contra a visitação a granjas, por exemplo.
A entidade convocou, em caráter emergencial, o Grupo Especial de Prevenção à Peste Suína Africana para a discussão de novas ações no âmbito privado.
“Imediatamente após a divulgação da notícia, estabelecemos contato com o Ministério da Agricultura e iniciamos tratativas para a composição de medidas preventivas em portos e aeroportos, além das granjas, que são os principais pontos de atenção”, relata o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Na sexta-feira, o Ministério da Agricultura divulgou o Plano Integrado de Vigilância de Doenças dos Suínos, que visa fortalecer a capacidade de detecção precoce de casos de peste suína clássica, peste suína africana e síndrome reprodutiva respiratória dos suínos.
O texto repassa normas anteriormente voltadas para a PSC, ampliando o escopo de doenças-alvo.
“A vigilância envolve ações contínuas e conjuntas de responsabilidade dos setores público e privado”, ressalta o diretor do Departamento de Saúde Animal do ministério, Geraldo Moraes.
Fonte: Correio do Povo Por: Angelita Cristina Foto: Divulgação
Imagens
Comentários