Prefeitura de Tenente Portela quer assumir a gestão do ginásio da escola Cléia
Sábado, 25 de Junho de 2022 às 10:50
Proposta teria aval do estado, mas depende de aceitação da Escola Cleia Salete Dalberto

O município de Tenente Portela abriu conversas para tentar assumir a gestão do Ginásio de Esportes da Escola Cléia Salete Dalberto. A expectativa do prefeito Rosemar Sala é investir recursos para reformar o ginásio, que necessita de reparos urgentes, no entanto, para conseguir fazer isso seria necessário que o estado cedesse o local para a gestão da prefeitura de Tenente Portela.
O chefe do Executivo vem trabalhando com esta possibilidade desde o ano passado, porém, agora o tema ganhou força, inclusive com a apresentação de uma proposta para a direção da escola. Isto aconteceu na tarde da última terça-feira, 21, em reunião no Gabinete. Pelo educandário participaram o diretor, Cesar Gross, e o diretor financeiro, Ivan Rocha. O encontro teve ainda a participação do secretário de Administração, Planejamento e Comunicação Social, Paulo Farias.
A intenção do prefeito é firmar com o Estado um termo de cooperação visando a cessão de uso compartilhada, em que o Município assume a responsabilidade pelo Ginásio por um período mínimo de cinco anos, com possibilidade de prorrogações. Com isso a Prefeitura tem base legal para fazer investimentos no prédio. Concluída a reforma, a escola poderia seguir utilizando para suas atividades, e o município faria a gestão.
Segundo a prefeitura essa saída foi encontrada por vários Municípios gaúchos que têm ginásios pertencentes ao Estado, na mesma situação. A alternativa foi apresentada ao prefeito pela própria Secretaria de Estado da Educação. Conforme Rosemar Sala, o Ginásio do Cléia, como é de conhecimento de toda a comunidade, há anos necessita de reforma. Os recursos recebidos pelo estabelecimento de ensino para a manutenção são insuficientes para um amplo projeto de recuperação deste espaço esportivo. Ele acrescenta ainda que o Estado dificilmente fará um aporte significativo para esta finalidade.
Antes de apresentar a proposta para a direção, o prefeito já havia se reunido com alguns desportistas e professores que desenvolvem atividades no local. Participaram deste encontro Luis Carlos Pimentel, Elver Vargas, Valmir Pressi, Flavio Dressler e José Neivaldo Silvestre Júnior. Todos foram unânimes em aprovar a intenção do Município. Na reunião, realizada no dia 2 de junho, foi entregue ao mandatário portelense um manifesto de apoio para que a Prefeitura prosseguisse com o projeto.
Ainda segundo a prefeitura, no Estado o convênio de cooperação já poderia ser encaminhado, porém, Rosemar Sala entende que antes de firmar qualquer compromisso é necessário ouvir a comunidade e principalmente contar com o consentimento da direção do Cléia.
O diretor do educandário portelense, Carlos Gross, informou nossa reportagem que o assunto ainda não foi discutido com a comunidade escolar e que a direção somente vai se posicionar após debater a questão internamente.
Nossa reportagem conversou também com o ex-diretor da escola, Juraci Castamann, que foi quem buscou a gestão do ginásio para a responsabilidade do educandário em meado dos anos 90. Segundo Juraci, após a construção do ginásio, por parte do estado, um temporal causou grandes avarias no prédio e após a reforma o município fez um acordo e recebeu por comodato a administração do ginásio e foi após o vencimento do contrato que a escola buscou a administração para si. O ginásio na época precisava de uma reforma, que foi providenciada pela escola.
Sobre a municipalização, Juraci disse ser contra, uma vez que o ginásio é um patrimônio da comunidade escolar. Ele defende uma parceria de esforços da escola e do município para buscar junto ao estado recursos para a reforma do ginásio, no entanto, acha que a administração do espaço deve seguir com a Escola Cleia.
O educador físico Elver Vargas, que loca horários no ginásio desde 2003 para o treinamento de seus projetos de escolinha, reconhece que o espaço precisa urgentemente de uma reforma geral. Segundo ele, em pouco tempo o ginásio não terá mais condições de uso em virtude da deterioração.
Ele explicou que o tablado da quadra, por exemplo, está se soltado e começando a se tornar perigoso. Ele ainda falou das condições dos vestiários, iluminação, umidade e banheiros. Nas palavras dele o ginásio precisa de uma reforma completa e urgente.
Elver disse ser favorável a municipalização do ginásio, uma vez que não acredita que o estado vá fazer o investimento necessário no espaço.
Outro que também se mostrou favorável ao projeto de municipalização é o desportista e Comissário da Polícia Civil Valmir Pressi. Ele faz parte da comissão organizadora da única competição regional de futsal realizada no ginásio nos últimos tempos. Para Pressi essa municipalização é oportuna para que possa se pensar no espaço para o futuro. Ele também chama a atenção para a deterioração do prédio e para as condições cada vez mais precárias do ambiente. O desportista faz coro à ideia de que se o ginásio não passar por uma reforma urgente, em pouco tempo não terá mais condições de uso.
O chefe do Executivo vem trabalhando com esta possibilidade desde o ano passado, porém, agora o tema ganhou força, inclusive com a apresentação de uma proposta para a direção da escola. Isto aconteceu na tarde da última terça-feira, 21, em reunião no Gabinete. Pelo educandário participaram o diretor, Cesar Gross, e o diretor financeiro, Ivan Rocha. O encontro teve ainda a participação do secretário de Administração, Planejamento e Comunicação Social, Paulo Farias.
A intenção do prefeito é firmar com o Estado um termo de cooperação visando a cessão de uso compartilhada, em que o Município assume a responsabilidade pelo Ginásio por um período mínimo de cinco anos, com possibilidade de prorrogações. Com isso a Prefeitura tem base legal para fazer investimentos no prédio. Concluída a reforma, a escola poderia seguir utilizando para suas atividades, e o município faria a gestão.
Segundo a prefeitura essa saída foi encontrada por vários Municípios gaúchos que têm ginásios pertencentes ao Estado, na mesma situação. A alternativa foi apresentada ao prefeito pela própria Secretaria de Estado da Educação. Conforme Rosemar Sala, o Ginásio do Cléia, como é de conhecimento de toda a comunidade, há anos necessita de reforma. Os recursos recebidos pelo estabelecimento de ensino para a manutenção são insuficientes para um amplo projeto de recuperação deste espaço esportivo. Ele acrescenta ainda que o Estado dificilmente fará um aporte significativo para esta finalidade.
Antes de apresentar a proposta para a direção, o prefeito já havia se reunido com alguns desportistas e professores que desenvolvem atividades no local. Participaram deste encontro Luis Carlos Pimentel, Elver Vargas, Valmir Pressi, Flavio Dressler e José Neivaldo Silvestre Júnior. Todos foram unânimes em aprovar a intenção do Município. Na reunião, realizada no dia 2 de junho, foi entregue ao mandatário portelense um manifesto de apoio para que a Prefeitura prosseguisse com o projeto.
Ainda segundo a prefeitura, no Estado o convênio de cooperação já poderia ser encaminhado, porém, Rosemar Sala entende que antes de firmar qualquer compromisso é necessário ouvir a comunidade e principalmente contar com o consentimento da direção do Cléia.
O diretor do educandário portelense, Carlos Gross, informou nossa reportagem que o assunto ainda não foi discutido com a comunidade escolar e que a direção somente vai se posicionar após debater a questão internamente.
Nossa reportagem conversou também com o ex-diretor da escola, Juraci Castamann, que foi quem buscou a gestão do ginásio para a responsabilidade do educandário em meado dos anos 90. Segundo Juraci, após a construção do ginásio, por parte do estado, um temporal causou grandes avarias no prédio e após a reforma o município fez um acordo e recebeu por comodato a administração do ginásio e foi após o vencimento do contrato que a escola buscou a administração para si. O ginásio na época precisava de uma reforma, que foi providenciada pela escola.
Sobre a municipalização, Juraci disse ser contra, uma vez que o ginásio é um patrimônio da comunidade escolar. Ele defende uma parceria de esforços da escola e do município para buscar junto ao estado recursos para a reforma do ginásio, no entanto, acha que a administração do espaço deve seguir com a Escola Cleia.
O educador físico Elver Vargas, que loca horários no ginásio desde 2003 para o treinamento de seus projetos de escolinha, reconhece que o espaço precisa urgentemente de uma reforma geral. Segundo ele, em pouco tempo o ginásio não terá mais condições de uso em virtude da deterioração.
Ele explicou que o tablado da quadra, por exemplo, está se soltado e começando a se tornar perigoso. Ele ainda falou das condições dos vestiários, iluminação, umidade e banheiros. Nas palavras dele o ginásio precisa de uma reforma completa e urgente.
Elver disse ser favorável a municipalização do ginásio, uma vez que não acredita que o estado vá fazer o investimento necessário no espaço.
Outro que também se mostrou favorável ao projeto de municipalização é o desportista e Comissário da Polícia Civil Valmir Pressi. Ele faz parte da comissão organizadora da única competição regional de futsal realizada no ginásio nos últimos tempos. Para Pressi essa municipalização é oportuna para que possa se pensar no espaço para o futuro. Ele também chama a atenção para a deterioração do prédio e para as condições cada vez mais precárias do ambiente. O desportista faz coro à ideia de que se o ginásio não passar por uma reforma urgente, em pouco tempo não terá mais condições de uso.
Fonte: Jornal Província // Foto: Divulgação
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