Reino Unido pede a regulador sanitário para avaliar a vacina de Oxford
Sexta, 27 de Novembro de 2020 às 08:26

O governo britânico anunciou nesta sexta-feira (27) que pediu à Autoridade de Regulamentação Sanitária de Medicamentos (MHRA, na sigla em inglês) para examinar a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford.
"Pedimos oficialmente ao regulador sanitário para avaliar a vacina Oxford/AstraZeneca e determinar se atende a normas de segurança rigorosas", informou em comunicado o ministro da Saúde, Matt Hancock. Se for aprovada, esta será uma "etapa importante rumo à produção de uma vacina o mais rapidamente possível", acrescentou.O governo do Reino Unido diz que não há razão para ninguém se preocupar com os dados dos estudos clínicos da vacina e que qualquer dúvida sobre a segurança e eficácia do imunizante será esclarecida com a avaliação independente da agência reguladora.Eficácia de até 90%
Na segunda-feira (23), os desenvolvedores da vacina anunciaram que, segundo os resultados dos testes clínicos realizados no Reino Unido e no Brasil, a combinação da meia dose com uma dose completa acabou tendo uma eficácia maior na proteção contra a doença, de 90%. Em contrapartida, a eficácia nos participantes que receberam as duas doses completas foi menor, de 62%.
Os cientistas de Oxford não souberam explicar o motivo da diferença.
Mene Pangalos, vice-presidente executivo da AstraZeneca, afirmou no mesmo dia que a meia dose aplicada em parte dos voluntários da vacina foi uma "casualidade".
"O motivo de termos a meia dose é a casualidade”, disse Mene Pangalos, chefe de pesquisa e desenvolvimento não oncológico da AstraZeneca, à Reuters.
Na quinta-feira (26), o diretor da farmacêutica AstraZeneca afirmou que a vacina deve passar por um "estudo adicional" para reavaliar a eficácia de aplicar uma meia dose combinada com uma dose inteira da imunização.
"Pedimos oficialmente ao regulador sanitário para avaliar a vacina Oxford/AstraZeneca e determinar se atende a normas de segurança rigorosas", informou em comunicado o ministro da Saúde, Matt Hancock. Se for aprovada, esta será uma "etapa importante rumo à produção de uma vacina o mais rapidamente possível", acrescentou.O governo do Reino Unido diz que não há razão para ninguém se preocupar com os dados dos estudos clínicos da vacina e que qualquer dúvida sobre a segurança e eficácia do imunizante será esclarecida com a avaliação independente da agência reguladora.Eficácia de até 90%
Na segunda-feira (23), os desenvolvedores da vacina anunciaram que, segundo os resultados dos testes clínicos realizados no Reino Unido e no Brasil, a combinação da meia dose com uma dose completa acabou tendo uma eficácia maior na proteção contra a doença, de 90%. Em contrapartida, a eficácia nos participantes que receberam as duas doses completas foi menor, de 62%.
Os cientistas de Oxford não souberam explicar o motivo da diferença.
Mene Pangalos, vice-presidente executivo da AstraZeneca, afirmou no mesmo dia que a meia dose aplicada em parte dos voluntários da vacina foi uma "casualidade".
"O motivo de termos a meia dose é a casualidade”, disse Mene Pangalos, chefe de pesquisa e desenvolvimento não oncológico da AstraZeneca, à Reuters.
Na quinta-feira (26), o diretor da farmacêutica AstraZeneca afirmou que a vacina deve passar por um "estudo adicional" para reavaliar a eficácia de aplicar uma meia dose combinada com uma dose inteira da imunização.
Fonte: G1
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